Eu queria apertar você no meu abraço
e escondida na curvinha do seu braço
me perder em corpo e alma.
Eu queria ver você no meu carinho
e sentir a sua voz bem de mansinho
desfazer-se em céu e paz.
Eu queria que você me apertasse
e me arroxeasse
no cantinho do seu sonho.
Eu queria exalar o meu perfume
e cheirar seu corpo inteiro
nesse cio de prazer.
Eu queria ver você na minha frente
nu de corpo,
nu de alma.
Todo meu! Tanto meu!
Sílvia Mota.
Rio de Janeiro, 27 set. - à tarde, 1988.
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