Sexo

Sabor de quê, teu gosto? Teu gosto é de quê?
Salgas-me no suor que te escorre ao corpo,
sempre que me apertas em frenesi.
Sacrílego, adoças-me ao labor da língua,
serpente sinuosa que se enrosca à minha.
Sinto em teu prazer a réplica buscada:
Sexo! Sabor de sexo! Teu gosto em mim.


Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
São Paulo, 19 de janeiro de 2010

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