Homem mouro homem,
É de sermos nós... um som apenas.
Ledo figmento do pensar,
Insolente quimera que desmancha e reconstrói
O desejo e o ensejo de amar.
Corpo nu de homem nu,
Ah! Loucura!
Roçar audível de corpos,
Vaga vazia.
Ao som da sua voz entrevejo delícias perdidas...
Lapsos de consciência... serei homem ou mulher... eu ou você?..
Há de sermos nós nesse momento,
Onde meu sonho extravasa na loucura.
Sílvia Mota.
Cabo Frio, julho de 2007.
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