Combato tua ausência
em verso e rima
e taças de oiro quebro
nas paredes do lembrar.
Por conta do meu desvario
sacrifico teu corpo
aos desejos estilhaçados
na minha saudade.
Combato teu desprezo
em verso e rima
e destruo teu não-te-quero
aqui deitada e quente.
Por conta do meu desatino
revolvo em bruxaria
a conversão do teu sexo
em coisa inútil, um quase nada...
Sílvia Mota.
Cabo Frio, 30 de novembro de 2008 – 1:51hs.
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