Ao teu abraço,
aperto de aço,
presa num laço,
braço e antebraço,
não abro espaço
prá outro corpaço
de sol, bem negraço...
Em ti, me faço!
Ao teu espaço,
sou pura, cabaço,
consigo, te faço,
estardalhaço,
te viro melaço,
me viro bagaço,
liquefaço...
Em ti, me desfaço!
Ao teu regaço,
nesse peitaço,
me satisfaço,
de novo, te traço
no chão do terraço,
vermelhaço,
arregaço...
Em ti, me refaço!
Ao fim, nós dois... ao cansaço...
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 26 de outubro de 2009 – 13h27
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