delírio de amor

Nos delírios da minha juventude,
nunca te vi, nunca te vi,
porque nem sonho eras...

Em meus quarenta,
jovem belo te encontrei,
e folgamos no amor e na paixão.

Por sinuosos espaços da vida
eu bem-te-vi, mas, mal-te-vi,
em meus cinqüenta, jovem velho te perdi.

Sílvia Mota.
Rio de Janeiro, 25 de setembro de você.

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