
Teu pescoço...
parte da carne que me atrai.
Músculo másculo.
Vê o arrepio vampiresco,
que ouriça meus pelos,
ao imaginá-lo nos meus dentes.
À simples lembrança,
minha boca se entreabre
- autômata -
e estremeço inteira.
Deixa-me percorrer
a circunferência dessa delícia,
que se entrega
- manhosa -
ao meu carinho.
Deixa-me passar a língua
junto ao ombro,
subi-la ao lóbulo das orelhas,
introduzi-la
- fálica -
nessa gruta prazerosa,
que te faz ouvir
meu gemido e meu poema.
Teu pescoço...
Ah! Teu pescoço atiça minha fantasia
e, dialoga comigo,
em ritmo de sedução!
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Sílvia Mota - "Poeta do Amor e da Paz".
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Rio de Janeiro, 4 de dezembro de 1998.
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