EFÊMERO IMORTAL
tu foste tu e efêmero
o teu pecado em mim;
eu fui além de mim:
só fui poeta em ti
Quarteto.
Sílvia Mota.
Cabo Frio, 17 de outubro de 2008 - 13:50hs.
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SUICIDA
quero matar
meu corpo no teu:
de prazer e cansaço!
Sílvia Mota.
Cabo Frio, 17 de outubro de 2008 – 10:43hs.
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DESENCONTRO
Aonde quer que eu vá
em ti,
jamais te encontro
em mim.
Quarteto
Sílvia Mota.
Cabo Frio, 17 de outubro de 2008 – 10:24hs.
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PERDER-TE FOI A MINHA PERDIÇÃO
Ao te perder,
perdi os meus amores todos.
Perdi as vozes esquecidas
no lamento do tempo,
os cantos nunca ouvidos
no trilar dos pássaros,
os gemidos sufocados
no furor dos lençóis...
Ao te perder,
perdi os meus amores todos.
Perdi os olhos e as bocas todas,
todos os olhares e os meus beijos todos;
perdi as línguas e os braços todos,
todos os sugares e os abraços todos;
perdi as pernas e as virilhas todas,
todos os arrochos e as insônias todas...
Ao te perder,
perdi os meus amores todos.
perdi os caminhos de flores
nos endereços da vida,
os comandos varões
na ária fêmea de mim,
o estro sensual de ti
e só me tenho a mim.
Ao te perder,
perdi os meus amores todos!
Sílvia Mota.
Cabo Frio, 17 de outubro de 2008 – madrugada – 3:04hs.
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FUSÃO
serei lua no teu céu,
serei céu ao teu luar,
não sei nem mais quem eu sou,
nem ao menos quem tu és...
Sílvia Mota.
Cabo Frio, 17 de outubro de 2008 – madrugada – 2:10hs.
2 comentários:
"Fogo da poesia. Sem comentários, a alma poética estava presente em ti
BJS FORÇA......"
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Comentário para o poema "efêmero imortal" realizado pelo poeta Ludykibene, no Site da Magriça, em 3 de janeiro de 2009. Disponível em: http://www.notivaga.com.br
necessario verificar:)
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