para bem depois que o sol se for

Ainda que não me busques
e nunca mais me queiras,
terás o meu som poema
em cada qual suspiro
a te querer vampiro.

Ainda que não me busques
e nunca mais me queiras,
eu me farei presente
em cada primavera
de rubra rosa em era.

Ainda que não me busques
e nunca mais me queiras,
serei o teu sustento
em toda carne nua
que se encaixar na tua.

Ainda que não me busques
e nunca mais me queiras,
far-me-ei teu bom alvitre
prostrada na tua porta
prá bem depois de morta.

Ainda que não me busques
e nunca mais me queiras,
meus beijos teus serão
lá onde o amor alcança
e a vida eterna é dança.

Terás minha silhueta
marcada em teus caminhos...


Sílvia Mota.
Cabo Frio, 7 de junho de 2009 – 17:06hs.

3 comentários:

Anônimo disse...

Li o meu sentimento, neste poema, de forma tão forte que chegou a doer no peito!
Bejim, amada pessoa!
Mayra Zadel.
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Leia os poemas de Mayra Zadel, a partir do Site da Magriça: http://www.notivaga.com.br/mpa.asp?autor=Mayra+Zadel

Anônimo disse...

Parece que desta vez, sua veia artística vai estourar de vez, lindo, é desta ¨linha¨ que gosto e que vc faz tão maravilhosamente bem!
Bjs...
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Geraldo Mota.
Enviada em: terça-feira, 9 de junho de 2009 10:45

Anônimo disse...

Minha querida,
Que poesia mais linda...
Qd estiver apaixonada irei enviá-la.
Bjs,
Valéria
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Ana Valéria Garcia Domingues.
Enviada em: segunda-feira, 8 de junho de 2009 19:37.