poeta da madrugada fria

Frio...
Corpo gelado
que treme;
sexo
que geme;
pele ouriçada
que freme;
solitude
sem leme...
Frio...
Busco e rebusco
teus pelos um a um...
quero cada pelo teu
no corpo meu;
quero envolver-me
nesse russo edredon,
onde meu som
rugirá noutro tom...
Depois... é sonhar...

Sílvia Mota.
Cabo Frio, 14 de junho de 2009 -

Um comentário:

Anônimo disse...

Cid disse:
Parece-me que a cor do edredom é havana – é sim com certeza – tenho guardado até hoje, está aqui ao meu lado....
Lembrança [...] não dá para esquecer...
Beijos.