pelo meu batom
e na transparência profana
da minha beleza
observo-te o reflexo do rosto,
num desejo sem cor
matizado de pecado!
Ergo a taça perfumada
pelo gosto do meu sexo
e na cantilena afinada e triste
do cristal desonrado
deixo-te beber, gota a gota,
o virginal vermelho
que escorre do meu corpo!
Ergues a taça quebrada
ao barulho e ao gosto do teu som
desafinado, amargo... e mentiroso!
Sou a taça quebrada
e o vinho tinto erguido pela tua vaidade
é o sangue da pureza que não merecias!
Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz
Cabo Frio, 29 de dezembro de 2009 – 15h21
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