Tua lingua
no meu sexo,
agora...
o agir
pronto,
o abduzir
gostoso
e sem pressa...
Teu falo
no meu sonho,
depois...
a tumidez
úmida,
a surdez
peralta
e sem dono...
Teu corpo
no meu cansaço,
sempre...
o aval
quieto,
sensual
registro
de um acontecer...
Sílvia Mota.
Cabo Frio, 6 de junho de 2009 – 21:12hs.
Resposta ao desafio de realizar um poema sem o uso de verbos.
3 comentários:
Raquel Donegá disse:
eita perfeição! Inevitável comentar seus textos...
Adoro a forma como vc fala de sexo sem cair na perversão... um erótico de luz acesa...
lindo (visual)
bjks
Raquel Donegá
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Comentário postado no Site da Magriça em: 06/06/2009, às 22:27:00hs.
Mayra Zadel disse:
Magistral! Não há mais palavras... agora é reler e reler o resultado... Mayra Zadel
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Comentário postado no Site da Magriça em: 06/06/2009 - 22:47:00.
Mensageiro Obscuro disse:
Como disse a Raquel Donegá... Adoro a forma como vc fala de sexo sem cair na perversão... um erótico de luz acesa...[2]
Mensageiro Obscuro
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Comentário postado no Site da Magriça em: 11/06/2009, às 14:46:00hs.
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